quinta-feira, dezembro 22, 2011


PALAVRAS DE SATISFAÇÃO NO ÚLTIMO PROGRAMA DE 2011 E DE DESEJADAS PERSPECTIVAS PARA 2012



 ·      Nossa satisfação e felicidade com o Programa –

Foram 47 Programas transmitidos em 2011, que foram todos gravados e fotografados para a nossa Memória, que estão sendo analisados e sumarizados para a nossa Homepage, DVD’s e HD’s para distribuição pelas Bibliotecas mais importantes do Brasil e também de alguns países do estrangeiro.

Estamos totalizando 653 Programas realizados que somados aos 370 realizados na AM do Povo perfazem um total de 653 Programas.

E também estamos analisando os assuntos e convidados participantes para destaque de nosso Programa nos seus objetivos fundamentais e de nossa rádio FM Universitária.

·      Meus agradecimentos aos Companheiros de Equipe, Estudantes da Liga de GG, pessoal da Rádio, participantes convidados e os Ouvintes que são a Razão fundamental de nosso Programa.

·      Assim sendo enviamos para todos Vocês a seguinte Mensagem:



MENSAGEM DE NATAL  E ANO NOVO (de 2012)


       Queridas e Queridos Ouvintes de nosso Programa “Novas Idades” na  Rádio Universitária - FM


·      Neste Natal e  passagem de Ano, desejamos que todos  vocês  pensem  na Vida com muito amor, quando o nosso espírito  se eleva e a Satisfação de Viver prevalece e temos muitos momentos de Felicidade

·      Para que a Qualidade e Quantidade da Vida sejam a nossa busca constante , associadas a uma conduta humana, digna e ética.

·      Tudo devemos fazer para alongar a quantidade de nossos anos com saúde física e mental e desenvolvimento espiritual.

 ·      Procuremos aprender para nos transformar, cada vez mais, em seres produtivos e criativos.


·      E tudo na graça de nosso Deus, no Deus de cada UM - Criador de Todas as Coisas.

·      Assim, é com muito carinho que desejamos a todos os nossos ouvintes, um Ano de 2012 cheio de  Momentos de Satisfação e de Felicidade.
     

ANTERO COELHO NETO    

 JOÃO MACEDO COELHO FILHO

JARBAS  RORIZ

CHARLYS BARBOSA  NOGUEIRA






terça-feira, novembro 08, 2011


AVISO IMPORTANTE:

Ouça Nosso Programa de Rádio - todos os sábados-11:00 hs
na Rádio FM Universitária - 107,9 mHz denominado
"NOVAS IDADES" onde trabalhamos promoção da saúde, longevidade saudável e qualidade de vida.
E também acesse o nosso outro Site:
http://www.novasidades.com/  

Qualidade de Vida Hospitalar

QUALIDADE DE VIDA HOSPITALAR


02-11-11 - Jornal O Povo

A prática de programas e ações para a melhoria da qualidade de vida nos hospitais brasileiros tem sido uma luta muito difícil. Desde há vários anos o tema passou a ser uma busca importante para algumas organizações de saúde em todo o mundo. Infelizmente não temos tido o necessário desenvolvimento em nosso país. Tivemos, e temos ainda, algumas importantes tentativas que deixaram resultados sim, mas não o suficiente e permanente.

É necessário mudar a forma como alguns profissionais brasileiros de saúde se posicionam frente aos seus objetivos de trabalho: a vida, a saúde e o sofrimento das pessoas enfermas. A experiência mundial tem revelado que as principais queixas dos internados são: sintomas físicos (dor, astenia, dispnéia, náuseas), dificuldades de locomoção e condições emocionais e cognitivas. Quanto a saúde, propriamente dita, vale a promoção da saúde. A vida é o fundamental procurado e de responsabilidade da equipe de saúde.

Com a experiência adquirida na prática da Qualidade Total em vários países da América Latina, temos desenvolvido um modelo de Planejamento Estratégico para a Melhoria da Qualidade Organizacional, no qual o desenvolvimento da melhoria da qualidade de vida hospitalar tem sido de significativa importância. Da mesma forma encontramos, em algumas cidades do nosso país, outras experiências organizacionais referidas por bons profissionais especializados em Qualidade de Vida.

O Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH) foi um programa da Secretaria de Assistência à Saúde, do Ministério da Saúde, com duração de 2000 até 2002. Em 2007 teve novo impulso com a participação de muitos hospitais, principalmente em alguns Estados, com bons resultados. Mas, como acontece muito em nosso país, projetos governamentais não são continuados pelos novos governantes, mesmo que sejam exitosos. E, na grande maioria dos hospitais privados, a proposta não foi seguida.

E a pergunta que fazemos é: a Assistência Hospitalar chega a ser “Deshumana”? Talvez esta denominação tenha sido difícil de aceitação por muitos hospitais. E a resposta seria: a nossa Assistência já é humana e não necessitamos desse Programa. Vamos então desenvolver programas de melhoria da qualidade de vida dos doentes, profisionais de saúde, cuidadores, pessoal da administração, alem da “humanização” do ambiente hospitalar?

Os elementos condicionantes de boa QV. já são nossos conhecidos e, portanto, de mais fácil aplicação e aceitação. E todos vão ganhar.

Humanizar será pouco. Vamos também é Qualificar os Humanos.

E, no momento em que o país sofre uma grande crise hospitalar e da atenção da saúde de um modo em geral, é muito válido lembrar da prática operacionalidade e dos resultados positivos dos programas de melhoria da QV hospitalar já conhecidos e exitosos em muitos países do mundo. Sendo de fácil aplicação e de custos relativamente baixos, com certeza, vão fazer a felicidade de muita gente e, mais ainda, dos secretários de saúde do país.

Querem apostar comigo? Quantos reais?


Antero Coelho Neto

Professor, Médico e Presidente da Academia Cearense de Medicina











O Valor das Nossas Memórias

O VALOR DAS NOSSAS MEMÓRIAS


05.10.2011
01:30



Jornal O Povo - Online



Um leitor escreveu: “Por que o senhor valoriza tanto a memória? Será que com isto a pessoa passa a não dar o devido valor ao presente? Perdendo tempo guardando os fatos passados?” Boa pergunta, amigo. Eu mesmo fiz esta reflexão quando, em 1990, iniciava a minha aceitação para o que chamei de “trinca da minha vida”: liberdade, amor e memória.

Lembrei então da frase de Gabriel Garcia Márquez: “La vida no es la que uno vivió, sino la que uno recuerda y cómo la recuerda para contarla”.

Sim, mas também é preciso ter cuidado para não “endeusar” o passado. Convencido disso comecei, desde então, a estudar as técnicas de futurologia e passei a pertencer a várias organizações futuristas. Muito aprendi e até escrevi vários artigos e o livro “O Futurista e o Adivinho”, que me deu muita satisfação. Nele destaco a importância de planejar o futuro para alcançar o presente desejado. Nós,



brasileiros, principalmente os nordestinos, não gostamos de planejar o futuro. Sem passado e sem futuro, vamos viver, simplesmente, o presente? E seja o que Deus quiser?

Costumo destacar que temos dois tipos fundamentais de memórias cognitivas: a do presente e a do passado. A primeira é a memória do momento, para a solução das coisas imediatas e que decide sobre “o que” e “como” fazer . A segunda, a que “guarda” os valores antigos, acontecidos, e que valeram e que valem a pena para a pessoa, a família, amigos e, depois, para as bibliotecas e historiadores. De enorme importância com o passar dos anos, nos permite permanecer lúcido e atualizado com as “coisas” do presente, com a nossa vida diária. Os dois tipos constituem toda uma grande luta da gerontologia e geriatria atuais, na tentativa de mantê-las sempre vivas, permitindo a nossa “normalidade”, com o passar dos anos.

Devemos destacar que a mente também mobiliza outros tipos de memórias (associativa, interpretativa, dedutiva, seletiva, etc.), no desenvolver das ações diárias de nossa vida. E mais, a mobilização e bom uso dessas memórias ajudam a permanência de uma vida ativa, saudável e com melhor qualidade.

Portanto, quando valorizo a memória me refiro ao seu conjunto. E, garanto para vocês, esta atitude tem me presenteado com uma evidente melhoria da minha qualidade de vida. Espero que também me ajude na longevidade que vou poder alcançar. E, como destaque especial na perpetuação de nossas memórias sociais, profissionais, educacionais, científicas, técnicas, etc., lembro a importância das bibliotecas, dos colecionadores, dos memorialistas e de outros meios modernos de comunicação.

Vamos então memorizar a nossa vida? Vamos escrever artigos, livros, poesias, canções, manifestos, biografias?



Vamos fotografar, esculpir, pintar, gravar, digitar? Sem isso meu amigo, eu sempre digo: a vida simplesmente passou e não existiu.

E você, amigo velho, vai querer que seu bisneto não saiba nem quem foi o seu bisavô? Nem mesmo o seu nome? Será que você esteve mesmo na Terra?



Antero Coelho Neto, acoelho@secrel.com.br

Médico, professor e presidente da Academia Cearense de Medicina



O VALOR DAS NOSSAS MEMÓRIAS


05.10.2011
01:30

Jornal O Povo - Online

Um leitor escreveu: “Por que o senhor valoriza tanto a memória? Será que com isto a pessoa passa a não dar o devido valor ao presente? Perdendo tempo guardando os fatos passados?” Boa pergunta, amigo. Eu mesmo fiz esta reflexão quando, em 1990, iniciava a minha aceitação para o que chamei de “trinca da minha vida”: liberdade, amor e memória.

Lembrei então da frase de Gabriel Garcia Márquez: “La vida no es la que uno vivió, sino la que uno recuerda y cómo la recuerda para contarla”.

Sim, mas também é preciso ter cuidado para não “endeusar” o passado. Convencido disso comecei, desde então, a estudar as técnicas de futurologia e passei a pertencer a várias organizações futuristas. Muito aprendi e até escrevi vários artigos e o livro “O Futurista e o Adivinho”, que me deu muita satisfação. Nele destaco a importância de planejar o futuro para alcançar o presente desejado. Nós,



brasileiros, principalmente os nordestinos, não gostamos de planejar o futuro. Sem passado e sem futuro, vamos viver, simplesmente, o presente? E seja o que Deus quiser?

Costumo destacar que temos dois tipos fundamentais de memórias cognitivas: a do presente e a do passado. A primeira é a memória do momento, para a solução das coisas imediatas e que decide sobre “o que” e “como” fazer . A segunda, a que “guarda” os valores antigos, acontecidos, e que valeram e que valem a pena para a pessoa, a família, amigos e, depois, para as bibliotecas e historiadores. De enorme importância com o passar dos anos, nos permite permanecer lúcido e atualizado com as “coisas” do presente, com a nossa vida diária. Os dois tipos constituem toda uma grande luta da gerontologia e geriatria atuais, na tentativa de mantê-las sempre vivas, permitindo a nossa “normalidade”, com o passar dos anos.

Devemos destacar que a mente também mobiliza outros tipos de memórias (associativa, interpretativa, dedutiva, seletiva, etc.), no desenvolver das ações diárias de nossa vida. E mais, a mobilização e bom uso dessas memórias ajudam a permanência de uma vida ativa, saudável e com melhor qualidade.

Portanto, quando valorizo a memória me refiro ao seu conjunto. E, garanto para vocês, esta atitude tem me presenteado com uma evidente melhoria da minha qualidade de vida. Espero que também me ajude na longevidade que vou poder alcançar. E, como destaque especial na perpetuação de nossas memórias sociais, profissionais, educacionais, científicas, técnicas, etc., lembro a importância das bibliotecas, dos colecionadores, dos memorialistas e de outros meios modernos de comunicação.

Vamos então memorizar a nossa vida? Vamos escrever artigos, livros, poesias, canções, manifestos, biografias?

Vamos fotografar, esculpir, pintar, gravar, digitar? Sem isso meu amigo, eu sempre digo: a vida simplesmente passou e não existiu.

E você, amigo velho, vai querer que seu bisneto não saiba nem quem foi o seu bisavô? Nem mesmo o seu nome? Será que você esteve mesmo na Terra?

Antero Coelho Neto, acoelho@secrel.com.br

Médico, professor e presidente da Academia Cearense de Medicina



quarta-feira, setembro 07, 2011

Felizmente ele morreu

Por que continuamos dizendo isso? Até quando vamos ter de ouvir esta frase de “consolação” ?
Há poucos dias, um idoso e querido amigo meu morreu, após anos de muito sofrimento, e ouvi vários outros companheiros e familiares falando mais ou menos assim. Claro que convencidos de que ele já tinha o “direito” de não sofrer mais. Grande consternação. E, hoje em dia, cada vez mais, temos casos semelhantes.
Com o envelhecimento, passamos a apresentar uma série de perturbações fisiológicas, transtornos físicos e patologias específicas que causam muitas dores, paralisações, perdas das nossas memórias (todas as que identificamos no presente) e até ausência da Consciência (dimensão essencial de nossa vida como a qualidade e quantidade).
Cientificamente já sabemos que vários neurotransmissores e hormônios importantes vão diminuindo com a idade e alguns até desaparecem.
Com isso muitos órgãos funcionam com dificuldades, as nossas defesas imunológicas diminuem ou desaparecem e as doenças se desenvolvem.
Felizmente o destaque dessas doenças, que aparecem na velhice, está sendo assunto freqüente nos órgãos de comunicações. Mas é pouco. Pesquisas mundiais revelam que também, e principalmente, necessitamos utilizar Promoção da Saúde (Prevenção das enfermidades, estilos saudáveis de vida, comunicação em saúde e eliminação dos fatores de riscos) pois, quando aplicada desde a infância, possibilita uma velhice com poucas dessas patologias, alem de, também, aumentar a nossa longevidade.
Mas o grande problema que conhecemos é que os políticos não dão o devido valor para a Promoção da Saúde da população e também para os idosos. Será por que muitos deles não votam mais ?
Mas nós, como profissionais da saúde, temos que “gritar” a verdade de todas as maneiras, temos que lutar por ela e convencer os políticos e a população em geral da verdade conhecida: promoção da saúde vale muito mais que muitos dos medicamentos e é fundamental para evitar os padecimentos na velhice. Lembrando, como sempre fazemos, que nós é que somos os maiores responsáveis pelos estilos saudáveis de vida. E, assim fazendo, não teremos de ouvir esta frase que nos entristece mais, a cada ano que passa. Apenas como um lembrete final para os políticos, população jovem e os ricos donos do país: Já, já, vocês chegam lá. Muito mais rápido do que pensam. E a família está preparada para cuidar de você, velho doente e sofredor? E vão dizer: felizmente ele morreu ?

Publicado Jornal O Povo em 07-09-11

segunda-feira, julho 25, 2011

AMOR DE VELHO

ARTIGO DE JULHO
JORNAL “O POVO”
Publicado dia 05-07-11

AMOR DE VELHO

De início gostaria que vocês, companheiros idosos, não ficassem zangados comigo pela denominação de “velho”. Pelo contrário, considerem um elogio, já que nos países desenvolvidos, vimos que no início não gostavam do termo, mas depois passaram a usá-lo como um direito, valorização, distinção e até um destaque. Conseguiram essa posição na sociedade depois de muita luta e trabalho. Estamos também conseguindo isto. A idade, como já disse para vocês é o nosso Banco, a nossa Fortuna. E aceitamos investidores.
Hoje o nosso tema é o amor entre os velhos. Claro que existe uma grande diferença entre o amor como mostrado no cinema, com mulheres jovens de biquíni, de calcinha e o que acontece geralmente. Mesmo na idade mais avançada as pessoas gostam de praticar o sexo e isso tem que ser aceito, pois sabemos que “o amor do jovem é querer ser feliz e o amor do idoso é querer ver o outro feliz”.
As pessoas mais idosas conseguem mobilizar mais e melhor as emoções humanas e também aquelas especiais do ato de amar. A medida que o cérebro envelhece, na grande maioria dos idosos, ele caminha no sentido de buscar maior satisfação de viver e felicidade. As pessoas, à medida que envelhecem, parecem ver a vida de modo positivo e aceitam fatos que quando jovem os perturbavam e aborreciam. Mentes jovens tendem exagerar, com lágrimas, tristezas e até desmaios. O amor de velho é muito mais ameno e saboroso. A medida que envelhecemos reconhecemos que nada dura para sempre. Os momentos ruins acabam como também acabam os momentos bons.
Com certeza pode-se sofrer com a perda de um amor na idade avançada, mas dizem ainda os entendidos: “é diferente nos velhos, que não berram nem gritam e nem choram o dia inteiro, como acontece com os jovens”. Nós que estudamos a velhice sorrimos irônicos para os jovens apaixonados que afirmam nunca querer chegar a ser um casal de velhos. Enquanto existir homem e mulher na face dessa Terra e de todas as idades, eles se encontrarão, se amarão e farão sexo.
Sabe-se que a partir dos 65 anos o homem começa a ficar impotente, e que apenas 25% afirmam continuar sexualmente ativos e mesmo assim apenas algumas vezes por mês. Obviamente trata-se do sexo tradicional mas a desinibição de comportamento de hoje aceita uma clara diversificação.
Muitos idosos descobrem que para realizar sensíveis e gostosas atividades sexuais não é obrigatório alcançar o orgasmo. Ao contrário, este momento tão importante para muitos homens marca o final do ato. E muitas mulheres sempre muito “sabidas”, para satisfazerem os “seus machos”, simulam orgasmos em muitas ocasiões. Quando digo isto em minhas palestras elas sempre riem e confirmam que fazem assim. E sempre temos uma grande alegria na sala.
O uso dos medicamentos modernos para o tratamento da ereção deficiente tem ajudado muito na solução do problema orgânico e psicológico.
Ainda falta muito para a solução do problema mas, seguramente, temos alcançado um grande avanço. Nós esperamos que, muito em breve, isto será uma coisa do passado e o Amor dos Velhos será o MELHOR.

Antero Coelho Neto - Professor e Presidente da Academia Cearense de Medicina

domingo, junho 05, 2011

QUAL A SUA SATISFAÇÃO DE VIVER?

QUAL A SUA SATISFAÇÃO DE VIVER?

Publicado Jornal O Povo em 18/05/11

Um leitor desta coluna, no Dia do Trabalhador, mandou-me um E-mail dizendo: “O Lula disse que melhorou a qualidade de vida do trabalhador brasileiro e agora a Presidente Dilma diz que vai melhorar mais ainda. Eu não senti nada de melhoria. Ela fez foi piorar. O Sr. que escreve e fala sobre isso poderia me explicar?”
O termo “qualidade de vida” teve uma maior valorização a partir dos últimos anos e com interesse progressivo em todo o mundo. Tive a felicidade de estar na OMS quando os países em desenvolvimento começaram a apresentar seus resultados crescentes nos diferentes fatores e elementos condicionantes. Ocorre que, mesmo entre os cientistas e estudiosos neste assunto, há uma grande variação de definições e valorizações dos conceitos. Mas o fundamental é saber selecionar o complexo termo em relação aos seus diferentes condicionantes sociais, econômicos, políticos, regionais, de saúde, educacionais e humanos. Daí a confusão estabelecida por defensores de cada uma dessas áreas. Daí o termo ter valores para os políticos brasileiros completamente diferentes da maioria dos países. No Brasil os níveis reconhecidos como válidos para a divisão das classes sociais e reconhecidos para a nossa “boa” qualidade vida são ridículos quando comparados com os dos países desenvolvidos. É uma grande “enganação” com os valores aritméticos considerados. Então, temos de destacar que o importante são os valores pessoais e como eles são interpretados pela nossa consciência que determina o que somos, queremos, temos, podemos, gostamos, amamos, etc. São eles, nossos valores, que provocam o que denominamos de “sensações profundas” que são fundamentais para a “nossa vida”. Através dos neurotransmissores e hormônios elaborados no nosso corpo é que sentimos a sensação de bem-estar, satisfação de viver e felicidade. É como dizia o filósofo inglês John Locke, há muitos anos, citado pelo famoso brasileiro Denis Lerrer, “nenhuma pessoa pode ser forçada a ser rica ou saudável contra a sua vontade” e que ele acrescenta “Os homens devem ser entregues à própria consciência”.
Vamos então lutar pelos fatores que nos dão satisfação de viver, condição fundamental de nossa vida, e felicidade naqueles momentos maiores de alegria e prazer de nossa existência. E vamos votar naqueles que identificamos como possíveis de oferecer os “nossos fatores” e não os fantasiosos.
Diria como na TV, aquele carioca pobre, desdentado e sorridente, ao ser entrevistado numa pesquisa: “Minha qualidade de vida? É ótima! Sou torcedor do Flamengo!!!”.
Eu também!
Antero Coelho Neto, Professor e Presidente da Academia Cearense de Medicina

Unidade Hospitalar para os idosos

UNIDADE HOSPITALAR PARA OS IDOSOS
Publicado Jornal O Povo em 20-04-11

Sempre tenho destacado para meus amigos que tive muita felicidade de, várias vezes, “estar no lugar certo, no momento certo”.
Assim, pude aprender e participar de muitos momentos importantes de transformações e realizações nas áreas de educação, saúde e longevidade com qualidade de vida, no Brasil e no Exterior.
Lembro isto para justificar e explicar as minhas declarações, críticas e posições que sempre tenho assumido, principalmente nos últimos anos, em situações como a que estamos no Brasil.
Quero destacar 3 delas: a do nosso atual sistema de saúde (SUS), o grande aumento da população idosa do país (dentro de poucos anos seremos o 6º país do mundo) e que esta população idosa tem e terá, cada vez mais, patologias desgastantes e traumatizantes.
Esclareço, como sempre tenho feito, que o SUS constitui, como projeto, um excelente sistema para a prevenção e atenção de saúde. Considero o melhor da América Latina e também, até dos Estados Unidos. Estava na OMS/OPS quando ele foi planejado e implantado e pude conviver e compará-lo com vários outros dos locais onde trabalhei ativamente e participei dando consultorias e ajudas. O que ocorre e agora mais ainda, é a sua falta de estruturação material, número insuficiente de profissionais capacitados e a grande deformação política de sua administração, provocando uma destruidora falta de distribuição de seus níveis de atenção de saúde.
Assim explicado, destaco o momento atual quando o Instituto de Geriatria do Ceará apresenta uma excelente proposta para a criação de uma Unidade Hospitalar que diminuirá muito as deficiências existentes na atualidade devidas ao nosso sistema de saúde e o grande aumento de idosos.
E ai temos a excelente oportunidade de estabelecer uma prática e oportuna associação entre o Plano SUS e a eficiente, adequada e importante configuração da Universidade Federal do Ceará que poderá dirigir um Hospital com os seus ótimos e diferentes cursos de formação e treinamento de médicos, enfermeiros, odontólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, assistentes sociais, sociólogos, agentes de saúde, cuidadores de idosos e outros para a elaboração da Unidade proposta.
Senhores representantes políticos de nosso Estado e população em geral, vamos nos juntar neste momento tão oportuno para a melhoria da saúde e qualidade de vida dos nossos pais e avós e para muitos de nós mesmos? Vamos ajudar na luta pela construção dessa Unidade Hospitalar? É uma excelente oportunidade para participar do nosso desenvolvimento. Temos de ser mais participativos. Temos de aprender a lutar pelos nossos direitos.
Antero Coelho Neto – Médico, professor e presidente da Academia Cearense de Medicina

domingo, maio 01, 2011

MAIS VIÚVAS ALEGRES

O Povo-Coluna Opiniões
Mais viúvas alegres
23.03.2011

Com o aumento constante da sobrevida humana e, mais nas mulheres do que nos homens, em todo o mundo (as brasileiras vivem 8,2 anos mais), temos, consequentemente, mais viúvas do que viúvos. E, como as condições sociais e trabalhistas também mudaram para melhor, não encontramos mais viúvas tristes e vestidas de preto como antigamente.
Claro que muitas sofrem uma saudade imensa com a perda do companheiro de muitos anos. Mas, pelos excelentes condicionantes de longevidade e de qualidade de vida, logo mudam, superam e passam a viver com satisfação, e muitas, com alegria.
Tenho analisado várias pesquisas realizadas por importantes organizações e as diferenças dos condicionantes de qualidade de vida, entre homens e mulheres, continuam grandes, principalmente em países da América Latina, Ásia e África. No Brasil temos melhorado, mas ainda é muito pouco. O nível de desigualdade de direitos entre os sexos ainda é muito elevado.
Os elementos ou fatores condicionantes da melhor qualidade de vida nas mulheres são comportamentais e sociais. Elementos bem conhecidos e destacados em todo o mundo, motivo de muita literatura internacional, de muitos poemas famosos e estórias pitorescas, vários são os comportamentos femininos que são destacados: maior capacidade de mudar, mais religiosidade e espiritualidade (compartilhar, doar, participar da vida familiar, aceitar), capacidade de solucionar problemas caseiros e dos filhos, maior facilidade em mudar de hábitos, praticam estilos de vida saudáveis, choram quando necessário e, mais importante de tudo, amam muito mais do que os homens.
Quanto aos elementos sociais tem sido destacado que elas sofrem menos acidentes de trânsito, participam muito mais dos eventos sociais, cantam em corais, dançam, jogam com grupos de amigas, frequentam academias, hidroginástica e outras coisas mais. E, além disso, com a morte do marido ficam livres de uma série de obrigações domésticas que eram muito cansativas e até traumáticas. E fica muito mais fácil viver.
Com muita frequência estou destacando esses fatos nas várias palestras que realizo para poder explicar “porque” as coisas acontecem diferenciando a qualidade de vida nos dois sexos. E, frequentemente, na presença de muitas mulheres, algumas viúvas, costumo brincar dizendo: “as mulheres estão matando tudo que é marido no Brasil”. Elas caem na risada e, certa vez, uma disse rindo: “Eu já matei dois”. Foi aquela gozação.
Mas falando sério e com muita ênfase: homens, vamos mudar, deixar de ser tão “machos”, amar mais e adotar comportamentos sem a vergonha de parecer mais “femininos”. Quanto mais cedo vocês assim fizerem mais anos de vida terão com melhor qualidade de vida. E elas ficarão viúvas sim, mas muitos anos depois. Com excelentes resultados tenho conseguido mudar e me tornado cada vez mais “feminino”. Perguntem a minha mulher.
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Antero Coelho Neto - Médico, prof. e presidente da Academia Cearense de Medicina
acoelho@secrel.com.br

terça-feira, março 15, 2011

NÓS TAMBÉM SOMOS RESPONSÁVEIS

23.02.2011

Muitas vezes nós é que somos os responsáveis sim! Nós das classes sociais alta, média alta e média é que somos os maiores responsáveis por quase todos os condicionantes fundamentais de nossa qualidade de vida que são: aspectos comportamentais individuais , socioculturais, saúde, educação, estilos de vida saudáveis e o ambiente integral e saudável. E a escala de responsabilidade é: a própria pessoa, a família, as organizações com seus profissionais e o poder público.
Pena que em nosso país essas classes são minoritárias e muito baixas. A análise feita há muitos anos pela ONU, Organização Mundial de Saúde (OMS) e por várias instituições científicas famosas revela que são essas pessoas privilegiadas que, através de programas de promoção da saúde (prevenção das enfermidades e dos riscos físicos, comunicação em saúde e estilos de vida saudáveis), garantem os fatores condicionantes tidos como mais importantes para a qualidade de vida da população. E, mais que isto, através de sua força social e política, garantem leis e organizações que desenvolvem as medidas necessárias para estabilização das práticas desejadas.
Assim sendo, também contribuem para o desenvolvimento do ciclo determinante da longevidade ativa, produtiva e saudável. Muitos dos condicionantes da qualidade de vida são, direta ou indiretamente, também responsáveis pela nossa longevidade, o que é duplamente satisfatório. mas que será duplamente grave para os pobres que não podem e não praticam as normas recomendadas e necessárias referidas. Vivem mal e pouco.
Portanto, é equivocado e prejudicial colocar toda a culpa nas organizações públicas, como muitos fazem. A culpa é nossa quando sabemos disso. Temos as condições de praticar o correto e não fazemos isto em nome das “delícias” de uma ”boa vida, cheia de prazeres e liberdades”. E colocamos a culpa no governo, no sistema social, nos nossos profissionais da saúde, na nossa família que não ajuda e até no Carnaval que nos “obriga” a fumar, beber e comer o que não devemos. E pior, tentam corrigir o que é errado e suas consequências utilizando práticas e remédios inapropriados e caros.
Nos países pobres o problema é muito mais grave: as más organizações de saúde e de educação e os ambientes insalubres “impedem” quase que completamente uma boa qualidade de vida.
Vamos então realizar a devida promoção da saúde, os estilos saudáveis de vida e lutar para que muitos brasileiros também possam usufruir destes benefícios. E apenas para lembrar o que sempre temos dito e que aprendemos na OMS/OPS: “Com estilos de vida saudáveis, cerca de 70% das doenças comuns não aparecem”. E se acrescentamos medidas preventivas de saúde e dos riscos físicos, químicos e biológicos?
Vamos viver os anos que já temos direito, ativos, criativos e saudáveis. E torcendo pelo nosso clube querido com todo o prazer sadio de um bom brasileiro. Viva a vida! Viva o Vovô, o Fortaleza, o Flamengo...
Antero Coelho Neto - Médico, Professor e Presidente da Academia Cearense de Medicina

O FUTURO A DEUS PERTENCE

O futuro a Deus pertence

26.01.2011

No livro “O futurista e o adivinho”, publicado em 2001, elaboramos uma visão (futuro possível) para o Brasil em 2010. A nossa perspectiva futurista foi realizada utilizando 165 cenários, nas seis áreas fundamentais de um desenvolvimento para o nosso país: o Estado e seu organismo econômico, população e as migrações, ecologia, tecnologias, ciências e reinvenção do social. O projeto está baseado em um estudo comparativo com muitos outros países, como recomendam várias organizações futuristas internacionais das quais fazemos parte. Brevemente estaremos trazendo para vocês os resultados obtidos e as nossas frustrações.
Em nossos outros livros sobre planejamento estratégico, qualidade de vida e longevidade, também recomendamos, como de grande importância no mundo atual, a elaboração de planos e projetos pessoais de vida. Com as grandes e rápidas variações atuais de nosso mundo, nas suas várias perspectivas de desenvolvimento, planejar o nosso futuro torna-se vital
As mudanças em certas áreas são rápidas e grandiosas e mais, o progresso caminha em progressão geométrica e não aritmética. Isto querendo dizer que evidenciamos verdadeiros saltos nas nossas perspectivas futuras. Podemos então imaginar com facilidade como seremos e estaremos em 2050? Não. Mas o que teremos nos próximos anos há melhores possibilidades de acertar. Por isto a nossa recomendação de planejar a nossa vida a curto prazo.
Nós, os brasileiros, não fomos acostumados a duas coisas essenciais da vida: planejar o amanhã e guardar as memórias do passado. Dois “pecados capitais”. Costumamos dizer: “o futuro a Deus pertence!”. Claro que pertence sim, mas Ele nos deixa livres para as nossas decisões e podemos lhe dar uma grande “ajuda” e sermos felizes, vivermos mais e melhor. Ele agradecerá.
Então o conselho que sempre damos, em escritos, palestras e pelos órgãos de comunicações, é a elaboração de um plano de vida, que pode ser escrito de uma maneira simples e fácil em um caderno ou pequeno livreto. Para o idoso o planejamento futuro nos parece ainda mais importante e deve ser menor (indicamos um ou dois anos). Será mais fácil, correto e de grande “sabor” quando realizamos aquilo que foi planejado e, mais ainda, quando realizamos coisas boas alem do previsto.
As regras que damos para todos são simples: o que fazer, como e quando, o que evitar e o que não fazer. Mas também importante, será pensar nas eventualidades não previstas e ter as indicações de como evitá-las ou mudar o nosso plano.
De início até poderá parecer muito difícil, mas com a prática pode-se tornar um “jogo” muito bom para o exercício de nosso cérebro. Vamos jogar com a nossa vida? Um convite para 2011.
Antero Coelho Neto - Médico, professor e presidente da Academia Cearense de Medicina

COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

29.12.2010
Neste final de ano quero agradecer aos meus leitores que prestigiam e valorizam o que escrevo. Como é bom ouvir de vocês que gostam do que escrevo. São momentos de sensações profundas da minha vida que valem a pena. Por isso a valorização que comento sempre da comunicação nos níveis individuais e coletivos.
Por uma feliz coincidência estava na Organização Mundial da Saúde (OMS), no início da década de 90, quando o tema da “promoção da saúde” começava a ser analisado e desenvolvido. Ao regressar para o Brasil, em 1994, centralizei minhas atividades e atenção nesta área da saúde, juntamente com os condicionantes da nossa qualidade de vida e da longevidade, que formam a “trinca” responsável por uma vida longa e saudável.
Tenho tentado ampliar o tema em uma magnitude mais significativa e útil. Como já destaquei antes, ele está constituído pela prevenção das enfermidades, prática de estilos de vida saudáveis, proteção contra os fatores de riscos (físicos, químicos e biológicos), ambiente saudável e comunicação em saúde.
Gostaria de destacar o papel da comunicação entre o médico, seus clientes e o povo em geral. Falo da comunicação em saúde nos seus vários aspectos técnicos e operacionais entre todos os participantes do processo. Isto tem melhorado nos últimos anos, mas ainda é insuficiente pelo muito que é necessário.
Em primeiro lugar, deve o médico ressaltar para seus clientes, e população em geral, a grandeza desses componentes fazendo com que eles saibam as vantagens do uso da comunicação na prevenção e cura das doenças.
Também, comunicar os aspectos gerais e específicos das enfermidades possíveis ou existentes e as suas diferentes possibilidades presentes e futuras para eles e para seus familiares. Antigamente a nossa profissão quase nada informava para os pacientes e menos ainda para o público em geral. Felizmente isso mudou e muitos dos nossos atuais médicos são importantes comunicadores.
Mas também é necessário destacar, principalmente quando falamos de pacientes idosos, o inverso. Falo das informações que o paciente deve dar para o seu médico e que é, simplesmente, vital. Usando muitos medicamentos, quando vão se consultar com um novo médico, o que é muito frequente no nosso país, não lembram nomes e dosagens e alguns evitam até falar neles. E o resultado é a possibilidade de perigoso acúmulo ou para-efeitos. Por isso, recomendo sempre que guardem todas as receitas e bulas em uma espécie de “dossier” da saúde e levem para seus médicos nas novas consultas. Garanto que eles ficarão eternamente gratos.
Assim, usando este jornal amigo, desejo para todos vocês um Ano Novo cheio de “boas” comunicações individuais e coletivas. E, aproveitando o demonstrado em várias pesquisas de organizações famosas que “comunicar faz bem à saúde e a nossa longevidade”, vamos aumentar ainda mais os idosos saudáveis em 2011?
Antero Coelho Neto - Médico, Prof. e Pres.da Academia Cearense
A nossa consciência
03.11.2010

Na prática de nossa vida, as pessoas entendem “consciência” como a responsável pelo conhecimento de nossos atos e constitui como que apenas uma “análise crítica” do que fazemos. Mas ela tem uma importância muito maior e constitui uma dimensão da vida que perdemos muito quando não sabemos utilizá-la nos seus “poderes e capacidades” para a melhoria e engrandecimento de nossa vida.
Constitui a total diferenciação entre o homem e os animais.
Somente o homem tem consciência de seus atos e pode valorizá-los, modificá-los e utilizá-los para o bem e para o mal e isto ocorre pela existência da nossa córtex cerebral que os animais não possuem. Por isso alguns pesquisadores afirmam que, depois da qualidade e da quantidade, a dimensão mais importante de vida na prática diária é a consciência. E elas estão intimamente vinculadas.
A chamada “consciência objetiva” nos possibilita que os fenômenos sejam conhecidos e manipulados pelo indivíduo e principalmente representada pelos verbos amar, ser, querer, ter, fazer etc. e a “consciência subjetiva” consiste na capacidade que temos de perceber, conceituar, representar, etc. A junção das duas consciências dá uma enorme importância para a nossa vida. Querer uma coisa e usar a força da consciência para alcançá-la é a maneira correta e possível que devemos e podemos utilizar.
“Eu quero aquele carro!” “Quero aquela casa!” “Eu vou mudar meus hábitos apesar das dificuldades!” “Sei o quanto será difícil, mas vou
ser aprovado nesse concurso!” “Eu serei presidente da República!”
E conseguimos. E muitas coisas mais podemos fazer, utilizando a força de nossa consciência. O mecanismo como isso ocorre ainda não tem uma completa explicação dos estudiosos no assunto: psicólogos, biólogos, endocrinólogos, psiquiatras, neurologistas etc.
A explicação mais provável estaria na possibilidade que temos de poder atuar nos nossos próprios neurotransmissores nos seus diferentes tipos: noradrenalina, serotonina, dopamina, dopa, acetilcolina, neuropeptídios, etc., e assim nos dando a aceitação dos fatos, tranquilidade no seus manejos, força para continuar atuando frente aos problemas, valorizando ou não os diferentes novos fatos etc.
Outros afirmam que o mecanismo é muito diferente e não teria o papel tão importante dos neurotransmissores. Tudo indica que a explicação não esteja circunscrita à nenhuma área cerebral específica, mas se espalhe difusamente pelo celebro.
Mas seja como for, vamos tentar utilizar a nossa consciência? Vamos buscar utilizar o seu valor nas mudanças necessárias de nosso comportamento? Vamos nos olhar no espelho todas as manhãs e dizer “Eu sou lindo!”. Uma coisa temos já a certeza. Ficaremos lindos, pelo menos para nós mesmos.

E é o que mais interessa, não?
ANTERO COELHO NETO